Máteria e dicas de sexo

CICLO SEXUAL MASCULINO

Apesar do processo biológico da Resposta Sexual Humana referente aos estímulos eróticos ser unitário, eles são constituídos por uma continuação de fases passíveis de divisão didática, ou seja, são resultado da coordenação e integração de diferentes componentes singulares e relativamente independentes. A inibição de algum deles compromete a vivência de uma sexualidade completa e leva a diferentes síndromes clínicas com diferentes tratamentos. Quando há uma insatisfação persistente ou recorrente em alguma dessas fases, chamamos de disfunção sexual.
Não há muito tempo, a resposta sexual era entendida de forma integral. Ela era um evento único, o que fazia com que, devido ao desconhecimento das diferenças entre as fases, não houvesse uma diferenciação entre as várias entidades clínicas. Os homens eram chamados de impotentes e as mulheres de frígidas. Conforme a resposta sexual foi sendo mapeada, por alguns estudiosos, pode-se separá-la em fases. O primeiro deles foi Ellis (1897) que se focou na fisiologia da questão sexual. Mesmo que já se percebesse na época a importância da atração para a origem e conservação do ato, salientou somente a continuidade de reações orgânicas. Dividiu o ato sexual em duas fases: tumescência (acúmulo crescente de energia, marcada pela congestão sanguínea no aparelho genital) e detumescência (descongestão vascular que acompanha a descarga orgástica.)
O segundo esquema foi elaborado por dois pesquisadores americanos, Masters e Johnson (1966) numa teoria formulada em um laboratório, onde era possível pesquisar cientificamente as modificações do corpo durante a atividade sexual. Contaram com o apoio de pessoas voluntárias, que permitiram o monitoramento das atividades sexuais através de um aparelho criado para detectar alterações de cor e temperatura corporais. Concluiram, então, um padrão de resposta sexual para homens e mulheres, que nomearam de Ciclo da Resposta Sexual Humana, composto por 4 fases distintas, dividindo a anterior tumescência de Ellis em excitação e platô e a detumescência em orgasmo e resolução. Tal modelo preconizava que tanto o estímulo interno (pensamentos e fantasias) quanto o externo (provocado pelos 5 sentidos) promoveria a excitação.
Mas, o modelo de Masters e Johnson apresentava algumas imperfeições por não considerar os aspectos mais particulares e subjetivos da resposta sexual. Foi assim que mais tarde, aprimorando tal idéia, a psiquiatra Helen Kaplan, em 1979, complementou com uma terceira proposta, onde antecedendo à fase da excitação viria o desejo - importante para o desenrolar das fases posteriores e, com isso, propos um esquema trifásico:
No homem, a primeira resposta à estimulação sexual é a ereção peniana como resultado aos estímulos. Também ocorre o aumento da tensão muscular, dos batimentos cardíacos e da pressão sanguínea. Além disso, tal fase caracteriza-se pelo rubor sexual, aumento dos mamilos e por contrações musculares irregulares dos órgãos próximos aos genitais (bexiga, uretra e reto).
Desejo: Primeira fase do ciclo, onde os instintos são estimulados, mas não aparecem indícios orgânicos objetivos. É uma etapa subjetiva caracaterizada pela resposta sexual ao estímulo dos cinco sentidos e que incita a busca pela atividade sexual. Nos homens, a visão e o tato são de extrema importância no desencadear e no sustento do desejo sexual.
Excitação: A segunda fase do ciclo sexual caracteriza-se pelas respostas fisiológicas do corpo frente aos estímulos que dispararam anteriormente o desejo sexual. Há uma crescente excitação sexual, manifestada pelo binômio vasocongestão (aumento da quantidade de sangue acumulado em alguns órgãos do aparelho genital e extragenital) e miotonia (tensão muscular caracterizada pela crescente e involuntária contração das fibras musculares). Pode ser acelerada ou encurtada, prolongar-se por bastante tempo ou ser interrompida.
Orgasmo: Ocorre a liberação total das tensões anteriormente retidas, acompanhada de contrações musculares reflexas. Subjetivamente carateriza-se pela sensação de prazer sexual, perda da acuidade dos sentidos, sensação de desligamento do meio externo, seguida pela liberação, em poucos segundos, da vasocongestão e miotonia.
O orgasmo vêm acompanhado de uma contração muscular rítmica, com a emissão do esperma. Tal momento ocorre em duas fases. Na primeira, ocorre a saída do líquido seminal dos órgãos acessórios da reprodução (próstata, canal ejaculatório e vesícula seminal) em direção à uretra. Na segunda, há uma progressão do sêmen até o meato uretral (orifício na cabeça do pênis). A ejaculação, então, carateriza-se pela emissão do esperma através da uretra, devido a contração espasmódica de alguns músculos da região perineal.
Após a ejaculação, o homem fica resistente à nova estimulação sexual, sendo necessário um variável período de tempo para que nova ejaculação aconteça, ocorrendo o que chamamos de período refratário. Tal período é variável de homem para homem e aumenta conforme a idade do indivíduo.



Almanaque erótico de NOVA

Quanto mais conhecimento sobre sexo você tiver, melhores serão as suas transas e maior o seu prazer. Para aumentar seu Q.I. erótico, reunimos 55 informações quentes e surpreendentes baseadas em pesquisas. Divirta-se e aproveite.
Texto Jenny Benjamin / Fotos Karine Basilio, Digital Vision, Thinkstock, Alexa Miller Almanaque erótico de NOVA
1. O uso de saltinhos de aproximadamente 5 centímetros pode melhorar a força dos músculos pélvicos, o que ajuda no orgasmo feminino.
2. Quando procuram parceiro para sexo casual, mulheres dão mais importância do que homens à aparência. Mas...
3. ...isso talvez não seja tão esperto. O tipo nerd pode ser melhor amante. Em uma pesquisa americana, 82% dos profissionais de tecnologia da informação alegaram que colocam o prazer da parceira acima da própria satisfação.
4. Infelizmente, só 41% dos profissionais do fitness se revelaram tão abnegados.
5. No Brasil, cerca de 3 mil homens foram entrevistados em estudo da Bayer Schering Pharma com a Sociedade Brasileira de Urologia - Seccional São Paulo (SBU-SP) e cerca de um terço afirmou que sua maior prioridade é dar prazer à mulher.
6. No mesmo estudo, perto de 87% se dizem satisfeitos com a vida sexual. A maioria, cerca de 62%, transa de duas a quatro vezes por semana.
7. A transa dos europeus dura, em média, 16 minutos; a dos americanos, só sete. Já a dos brasileiros, segundo a pesquisa The Durex Global Sexual Wellbeing Survey, 21 minutos! De qualquer modo, se quiser que ele demore um pouco mais, pressione em torno da base do pênis com seus dedos em círculo.
8. Não espere estar a mil para só então começar a festa. A maioria das mulheres fica excitada depois que a diversão já começou.
9. O número médio de pares sexuais do homem heterossexual é sete. O da mulher, quatro.
10. Aninhe-se com seu homem sempre que der. Casais que se abraçam regularmente e são carinhosos um com o outro são oito vezes menos propensos a ter depressão do que os que se beijam apenas durante o sexo.
11. Strippers arrecadam mais dinheiro quando estão ovulando. Cientistas suspeitam que seja por causa dos feromônios liberados. Faça um strip para seu gato nessa fase - duas semanas antes da menstruação - e deixe-o louco.
12. Os homens acham a voz feminina mais atraente "naqueles dias". Então, as transas do período menstrual podem ser o melhor momento para incluir frases e palavras superquentes na sua cama.

13. Peripécias na cama podem refletir em sua carreira. De acordo com a antropóloga americana Helen Fischer, o sexo aciona químicas cerebrais que melhoram a criatividade no trabalho.
14. Um tipo específico de voz feminina - modulada e energética, com altos e baixos - parece aumentar particularmente a frequência cardíaca do homem e lançar testosterona em seu sangue.
15. É mesmo uma boa assistir a filmes pornográficos com ele. Em um estudo, 58% dos homens e mulheres que recorriam regularmente ao universo pornô se sentiam mais confortáveis com sua sexualidade e atentos às necessidades do parceiro.
16. Mas é o clima de romance que de fato excita as mulheres. Cientistas atestam que ficamos mais ligadas vendo um homem beijar uma mulher do que uma cena de transa. Então, tente beijá-lo em frente ao espelho.
17. Atenção: mantenha sua televisão longe da cama. Casais que não possuem aparelho de tevê no quarto fazem 50% mais sexo.
18. Mulheres que fazem atividade física dizem que sua performance sexual é melhor. Talvez porque elas tenham melhor circulação sanguínea no clitóris e, assim, sintam maior prazer do que as que não se exercitam.
19. E nem é preciso tanta atividade física. Um estudo determinou que apenas 20 minutos de exercício antes da ação na cama vão melhorar sua resposta sexual.
20. Suas curvas agradecem: 30 minutos de sexo queimam, em média, 85 calorias ou mais.
21. Aprenda a administrar bem seus sentimentos. Mulheres com inteligência emocional alta alcançam mais orgasmos.

22. Quase 53% das mulheres usam vibrador. Se você nunca experimentou esse acessório, comece com um pequeno. Será, digamos, menos assustador.
23. Cientistas acreditam que algumas mulheres têm um ponto G mais ativo e eficiente do que outras. Experimente inclinar-se para trás enquanto estiver por cima. A posição o ajudará a estimular seu ponto G (caso você não integre o grupo das abençoadas).
24. Fazer sexo uma vez por semana pode aumentar sua imunidade em 30%.
25. Deite-se em cima dele quando estiverem nus. O contato de pele sobre pele inunda o corpo com oxitocina, hormônio que faz com que se sintam ainda mais próximos.
26. Estudo de 2010 mostrou que, quanto melhor a imagem que uma mulher tem de seus genitais, mais fácil será para ela chegar ao orgasmo.
27. Nosso gatilho para o clímax é disparado se as paredes do canal vaginal forem estimuladas. Um estudo constatou que o comprimento do pênis não ajuda muito nisso - a circunferência, sim. Junte bem suas pernas durante o sexo. Isso vai criar mais fricção para você, e ainda fazer com que ele se sinta mais avantajado.
28. Beber uma ou duas taças de vinho por dia pode aumentar a excitação.
29. Para orgasmos melhores, contraia e relaxe os músculos pélvicos (que seguram o xixi) cinco minutos por dia.
30. Transforme o domingo em dia da faxina a dois. Segundo estudo, casais que fazem mais tarefas domésticas juntos transam mais.
31. Mulher que se masturba com regularidade é mais apta a chegar lá no sexo a dois.
32. Algumas sortudas podem ter orgasmos apenas com a estimulação dos seios. Para checar, peça a ele para gastar um tempo extra nessa área.

49. Especialistas descobriram que fazer sexo regularmente pode ajudar a aliviar enxaquecas.
34. Mulheres que consomem chocolate diariamente têm um impulso maior para o sexo.
35. O odor natural do homem nos excita. Ataque-o antes que ele chegue ao chuveiro na volta da academia.
36. Somos dez vezes mais sensíveis ao toque do que os homens. Faça-o sempre manipular bem seu corpo.
37. Ir para o Facebook ou o Twitter ou enviar mensagens de texto. Isso é o que fazem 36% das pessoas com menos de 35 anos depois do sexo.
38. A área cerebral da "perseguição sexual" é duas vezes e meia maior no homem do que nas mulheres.
39. Ao atingirmos o clímax, as áreas do cérebro relacionadas ao medo "desligam".
40. Entre as pessoas que se dizem sexualmente satisfeitas, 82% também se sentem respeitadas e valorizadas por seu parceiro durante as transas.
41. Descoberto um novo centro de prazer: é o ponto A, na parede superior da vagina, perto do colo do útero. Se estimulado, aumenta a lubrificação. Os movimentos que acionam o ponto G também servirão ao A.
42. Nos melhores orgasmos, todos os seus sentidos estão engajados. Mas cientistas revelam que, quando você está deitada, alguns sentidos são reduzidos. Então, tente ficar mais vezes por cima.
43. Metade dos casais acha que as duas partes tomam a iniciativa do sexo um número equivalente de vezes.
44. Dar a ele uma massagem pode excitá-la. A ponta dos dedos e os montes da palma das mãos são as partes mais sensíveis da sua pele.
45. Um pênis maior é o desejo de 56% dos homens. Alise o ego dele com frases como "Huumm, mal consigo manter você todinho dentro de mim".
46. Encare-o fixamente mais vezes. O contato olhos nos olhos faz o rapaz pegar fogo.
47. Em estudo, 31% dos homens têm problemas para conseguir uma ereção.

48. Não estranhe se o café da manhã lhe parecer afrodisíaco e, depois de tomá-lo, bater aquela vontade. Um experimento com ratos indicou que a cafeína pode causar excitação sexual.
49. Pessoas que fazem sexo cerca de três vezes por semana são percebidas pelos outros como de quatro a sete anos mais jovens.
50. Homens e mulheres levam o mesmo tempo para obter excitação física: 11 a 12 minutos.
51. Mulheres que trabalham meio período têm mais orgasmos do que aquelas que ralam em tempo integral.
52. Cerca de um terço das pessoas afirma que o sexo é melhor nas férias.
53. Reivindique cafunés. O carinho no couro cabeludo estimula fibras nervosas que enviam mensagens de prazer ao cérebro.
54. As terminações nervosas no clitóris são mais densamente cobertas do que no pênis. Mais protegidas, são mais sensíveis. Por isso, carícias indiretas agradam. Tente pedir a ele para colocar um dedo de cada lado e mover para cima e para baixo.
55. Uma das escolhas mais comuns para variar a locação do sexo é o carro. Ali, a posição mais prática é com ele sentado no banco do carona e você por cima, virada para o para-brisa.

Os vilões que atrapalham o seu orgasmo
Às vezes, chegar lá pode ser mais difícil do que a gente imagina. NOVA investiga o distúrbio que é o maior desmancha-prazer feminino.
Texto Rebecca Kahn / Foto Tamara Schlesinger Os vilões que atrapalham o seu orgasmo NOVA lança o desafio: pule esta reportagem agora quem nunca perdeu um orgasmo na vida. Continua lendo? Não está sozinha. Muitas de nós sofrem com a anorgasmia, disfunção que dificulta ou, em casos extremos, nos impede de atingir o clímax, o topo da excitação, o céu. Existem quatro tipos. O mais comum, chamado situacional, faz com que só consigamos com determinadas carícias (masturbação, por exemplo). Além dele, também tem o primário, caso de quem nunca nem sequer experimentou; o secundário, quando a gente de repente para de ir aos finalmentes; e o total, quando nenhum estímulo é suficiente para nos fazer chegar láhhh. A disfunção é mesmo uma das maiores vilãs do êxtase feminino. Por sorte, NOVA sabe como combatê-la.

Conhecendo o inimigo

A anorgasmia tem várias causas — e nem todas são psicológicas. Por isso, os terapeutas aconselham nunca achar que as dificuldades só existem na sua cabeça nem guardar suas angústias e dúvidas (conte tudo a quem pode ajudar, começando por uma conversa franca com o médico). Elas podem ter sido desencadeadas por cicatrizes ou danos aos nervos provocados por cirurgias ginecológicas. Fora o uso de drogas, álcool ou certos medicamentos, como os que controlam a pressão arterial, os antiestamínicos e os antidepressivos. Que o diga a empresária paulistana Mariana, 26 anos: “Estava trabalhando e fazendo pós-graduação, o que é barra pesada. Para complicar ainda mais, meu namorado foi transferido para o Rio. Não conseguia dormir e me sentia tão destruída que fui ao médico. Ele receitou antidepressivos e pílula contra ansiedade.” A insônia sumiu, mas, quando foi passar um feriadão com o lindo, descobriu os efeitos colaterais. “Nem sentia vontade de transar. Na cama, parecia uma morta-viva e me peguei pensando: ‘Será que ele não vai se satisfazer de uma vez para acabar logo com isso?” Percebendo que Mariana não era mais a mesma, o namorado até sugeriu procurarem estímulos extras em uma sex shop. Diz ela que saíram da loja com a sacola cheia de brinquedinhos, vibradores e livros. Deu certo. Não chegou a ser uma glória na primeira vez, mas o tesão aumentou e facilitou o orgasmo — embora tenha demorado mais que de costume. De volta a São Paulo, a moça conversou com o terapeuta, que a ajudou a conciliar os remédios com o desejo. Mariana acabou dispensando os antidepressivos antes do que imaginava.

No caminho do prazer

Excluída uma causa física, vale checar o fator emocional. São desmancha-prazeres de marca maior a própria ansiedade de ter um orgasmo, a culpa provocada por uma educação sexual rígida, alguma crença religiosa ou cultural que interfere no prazer, além do medo de engravidar ou de pegar uma doença sexualmente transmissível. O tratamento varia, óbvio, dependendo do tipo de anorgasmia. Para quem nunca experimentou essa explosão de sensações (cerca de 5 a 10% das mulheres), os terapeutas tentam ajudá-la a relaxar e se sentir segura, aumentando a sua capacidade de reagir positivamente aos estímulos sexuais. É o caso da mulher que está ansiosa achando que não vai conseguir ou assustada com a possibilidade de se descontrolar ou ainda fisicamente incomodada sem saber o que esperar. “Já as que sofrem da secundária só precisam aprender novos truques para chegar lá — afinal, já conhecem o caminho e sabem que são capazes de trilhá-lo”, explica Elna McIntosh, terapeuta sexual e uma das maiores autoridades no assunto. No caso da anorgasmia em situações específicas, a mulher precisa de ajuda para identificar as circunstâncias favoráveis e, em seguida, melhorar sua comunicação.
Aconteceu com a dentista Juliane, de 24 anos, que teve a primeira experiência sexual quando tinha 17 anos. “Demorei para me decidir, mas fiz porque queria, e não por pressão do namorado. Apesar disso, na hora H, entrei em pânico. Tanto que contrai demais os músculos da vagina e a penetração foi superdolorosa. Minha vontade era pular da cama e correr para casa”, diz. A experiência ruim se repetiu com outros parceiros. Apesar de sentir vontade de transar, ficava tão tensa que tornava o ato quase impossível. Não é surpresa que não soubesse o que era um grand finale. Nem mesmo com a masturbação. Durante anos, fez vários tratamentos e visitou uma lista de médicos. “Um deles chegou a dizer que eu precisava operar para aumentar a abertura da vagina e cortar alguns músculos. Só não encarei a mesa de cirurgia porque morri de medo”, lembra. Um namorado apaixonado e sensível sugeriu recorrerem à terapia juntos. O primeiro alívio foi descobrir que seu problema era comum — estima-se que 70% das mulheres ficam ou já ficaram a ver navios. Depois de alguns meses de sessões, com direito a exercícios e orientações de como tocar o outro, o casal finalmente espantou o grande vilão da cama. “Não aconteceu de uma hora para outra. Vivemos um processo lento, mas surpreendente. O primeiro orgasmo foi totalmente inesperado. Caí no choro de felicidade.”

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30 manobras sexuais extra hot
(sem usar as mãos!)

Seus dedos incendeiam qualquer cara, mas outras partes do seu corpo são capazes de derretê-lo ao menor toque. A seguir, uma lista de manobras que vão matar seu amor de prazer - e sem deixar digitais!
Foto Fabio Heizenreder
30 manobras sexuais extra hot (sem usar as mãos!)
1. Enrole o cabelo no pênis dele e puxe os fios para cima e para baixo. Ele nunca mais vai se esquecer dessa sensação.

2. A parte interna dos joelhos e cotovelos dele tem menos pelos e é supersensível ao toque. Roce sua língua lá.

3. Experimente esfregar as coxas quentes no pênis ereto do gato. A sensação de calor vai fazê-lo subir pelas paredes.

4. Faça círculos com os seios na nuca dele, deixando o rapaz todo arrepiado.

5. Depois de um banho quente, segure um cubo de gelo com os dentes e deslize-o do pescoço até o pênis do seu lindo.

6. Masturbe seu homem com o espaço entre as costelas e a parte de baixo dos seus seios.

7. Tire a roupa, deite-se em cima dele e coloque um vibrador entre vocês. Usando apenas seu corpo, faça o brinquedinho chegar até a zona sul.

8. Envolva o rapaz com as suas pernas e massageie a lombar dele com os calcanhares. Isso vai estimulá-lo a penetrá-la ainda mais fundo.
9. Com o gato sentado, encaixe-se sobre os quadris dele. Durante a penetração, levante suas pernas e deixe os calcanhares sobre os ombros do rapaz.

10. Enquanto recebe sexo oral, estique uma das pernas e excite o pênis dele com os pés.

11. Em um quarto totalmente escuro, peça para ele usar uma câmera fotográfica com flash para iluminar as partes do corpo que quer que você chupe.

12. Durante o sexo oral, coloque o pênis inteiro na boca e, depois, faça barulho de motor para criar vibrações.

13. Como a pele da sua bochecha é ultramacia, roce-a na zona P para uma preliminar carinhosa.

14. Quando estiver por cima, use um colar bem longo para fazer cócegas no peitoral dele.

15. Em um jantar, tire os sapatos e acaricie o membro dele embaixo da mesa. O medo de ser pego vai deixá-lo aceso.

16. Peça para ele colocar lubrificante sobre o pênis e, depois, espalhe o líquido roçando seu corpo ali.

17. Abocanhe o pênis de lado, como se ele fosse uma espiga de milho, e escorregue os lábios de um lado para o outro.

18. Coloque a boca sobre a cueca dele e respire, soltando o ar quente. Isso vai ser suficiente para deixá-lo ereto.

19. Pingue um pouco de óleo nele e use a parte interna dos seus pulsos (que é mais macia) para massageá-lo.

20. Faça sexo como o cabelo encharcado e balance-o, deixando o rapaz molhado com os pingos de água.

21. Transe de sandálias altíssimas e, durante o sexo, deslize a ponta dos saltos nas coxas dele.

22. Enquanto ele se masturba nos seus seios, use a ponta da língua para acariciar a glande.
23. Quando estiverem de conchinha, levante uma perna de modo que o pênis fique no meio das coxas. Então, aperte-o com força.

24. Puxe o pênis do seu amor e faça sexo oral nele por trás.

25. Na transa, quando estiver por cima, fique de costas para o gato e chupe os dedos do pé dele. A visão do seu derrière vai fazê-lo gemer.

26. Aposte em um anel vibrador de língua na hora do sexo oral.

27. Masturbe-o colocando o pênis embaixo da sua axila. Ele vai adorar a alta temperatura.

28. Passe manteiga de cacau nos lábios e deslize sobre o pênis dele.

29. Roce a ponta do seu nariz na parte interna das coxas dele. O toque sutil vai atiçar a imaginação dele.

30. Homens amam ver o corpo da mulher se mexendo durante o sexo. Balance os seios e o bumbum para deixá-los a ponto de bala.


Três movimentos sem as mãos que podem dar errado


"Uma ficante se ofereceu para me masturbar usando apenas os pés. Adorei a ideia. Até sentir o calcanhar áspero da moça e ver seu esmalte todo descascado..." Rubens, 32 anos

"Tinha algemado as mãos da minha mulher atrás das costas dela. Quando se ajoelhou para fazer sexo oral em mim, perdeu o equilíbrio e bateu a testa no meu saco. Gemi de dor." Antonio, 26 anos

"Uma noite, minha namorada resolveu fazer uma massagem andando nas minhas costas. Ela jogou óleo no meu corpo e, assim que deu o primeiro passo, escorregou e caiu." Leandro, 26 anos




Manual do Sexo Anal

Quem falou que as mulheres não gostam de sexo anal?Ainda há muitos preconceitos quanto a este tipo de sexo, mas se feito com a pessoa amada é gostoso demais! Se feito com quem amamos e com jeitinho é muito gostoso e nada doloroso.A mulher tem que estar relaxada para a penetração não ser dolorosa e requer também perícia do homem.Um bom Amante faz do sexo anal algo maravilhoso.
78% dos homens brasileiros dizem que a bunda é a primeira coisa que eles olham numa mulher. Brasileiro adora bunda. Uma enquete realizada pelo Por Prazer revelou que a bunda é a parte do corpo feminino preferida por 78% dos homens. Parece óbvio que essa preferência não é exclusivamente estética. Mais do que olhar, eles querem comer.
O problema é que esse gosto exacerbado pelo bumbum não encontra correspondência à altura no comportamento das mulheres. A maioria não dá, ou diz que não dá. Outras tantas fazem da bunda uma espécie de última trincheira que elas só entregam a quem realmente merece, em troca de muito carinho e promessas de amor eterno. É o que se chama vulgarmente de "fazer cu doce".
Verdade seja dita: apesar da bunda entrar livremente nos lares mais respeitáveis rebolando e cantando, dar a bunda ou, se você preferir, tomar na bunda, continua tendo um forte sabor de coisa proibida.
Há, certamente, quem goste (e muito) de dar. Já conheci mulheres para quem uma transa sem sexo anal era uma trepada incompleta. Essas não só gostavam como faziam questão. Por outro lado, existem aquelas que experimentaram e não gostaram. A principal alegação é de que sentiram apenas dor e nenhum prazer.
Qual a razão de opiniões tão divergentes se nas outras formas de intercurso sexual o prazer é quase um consenso? Primeiro porque existem, em nossa sociedade, os paradigmas de que o sexo anal é doloroso e sujo.
A cultura ocidental, fortemente influenciada pela igreja, sempre catalogou o coito anal como antinatural. Isso porque, por não servir à reprodução da espécie, o sexo anal tem como único objetivo o prazer, e trepar por prazer é considerado pecado.
As mulheres, especialmente elas, sempre foram induzidas a acreditar nesses paradigmas e terminam por encarar o sexo anal com apreensão e até medo. Isso as torna tensas e essa tensão contribui para tornar a penetração difícil e dolorosa. Mas se o homem for cuidadoso e a mulher estiver relaxada, confiante, excitada e cheia de tesão, a penetração anal pode se dar sem dor.
O objetivo deste manual é contribuir para que homens e mulheres possam usufruir o sexo anal com o máximo de prazer.
CUIDADOS ESSENCIAIS
  • O pênis e o ânus devem estar limpos. Um bom banho antes faz com que os parceiros se sintam mais seguros e ajuda a relaxar;
  • O ânus não possui lubrificação natural. Portanto use algum produto que ajude nessa tarefa. A saliva não é eficiente porque seca muito rápido. A velha e boa vaselina ainda cumpre seu papel, mas atualmente existem produtos mais adequados, como o K.Y. da Johnson&Johnson, um gel solúvel em água, sem cheiro e com gosto de soro fisiológico;
  • As unhas devem estar bem cortadas e limpas.
ENTENDENDO A ANATOMIA
O corpo humano possui dois esfíncteres (músculos circulares que fazem com que o orifício se contraia e relaxe) anais. O primeiro esfíncter fica na entrada do reto e o segundo uns três centímetros mais para dentro. Ao contrário da vagina que é bastante elástica e possui baixa sensibilidade, esses esfíncteres são cheios de terminais nervosos, tornando-os extremamente sensíveis. É por essa razão que a distância entre dor e prazer é tão tênue.
PRELIMINARES
Se as preliminares são importantes em qualquer relação sexual, no sexo anal elas são indispensáveis. A mulher tem que estar excitada, com tesão e querendo dar o bumbum pra você. Sendo assim, capriche nos beijos, nas carícias, nas palavras ("sejamos docemente pornográficos", já dizia o poeta Drummond de Andrade) e use a língua. Afinal, nada mais justo do que cobrir de beijinhos, mordidinhas e lambidas uma coisa que você deseja tanto.
PREPARANDO O TERRENO
Use o dedo. Ele tem importância fundamental nesse processo. Pegue o K.Y. (ou a vaselina) e espalhe uma boa quantidade, fazendo movimentos circulares em torno do ânus. Depois, introduza o dedo bem devagar. Não vá fundo (pelo menos, ainda não). Meta apenas a ponta do dedo e faça movimentos suaves e lentos de entra e sai. Isso irá ajudar sua parceira a relaxar, além de excitá-la muito. Aos poucos, vá aprofundando a penetração, sempre atento às reações dela. Lembre-se: seu objetivo a ter e dar prazer.
Use a língua - O ato de lamber ou chupar o ânus é chamado cientifica-mente de "annilingus".
Os médicos são unânimes em afirmar que o sexo anal não faz mal à saúde, desde que sejam observados certos cuidados de higiene.
Penetre o ânus com um ou dois dedos lambuzados de K.Y. Isso ajudar a relaxar o esfíncter e vai deixar sua parceira ainda mais excitada.
DEVAGAR E SEMPRE
Na hora de botar, use mais K.Y. nela e em você também. Quanto mais lubrificado, melhor. Por mais que você esteja a fim, vá com calma. É necessário aliar paciência e firmeza para merecer estar no fundo daquela bunda que você tanto deseja. Em geral, a penetração compreende três etapas. Primeiro, encoste a cabeça do pau no lugar certo e exerça uma pressão suave mas determinada. Quando a glande estiver dentro, pare, dê um tempo para que o esfíncter se dilate e se acomode à presença do "invasor". Sussurre umas sacanagens gostosas no ouvido dela, beije seu pescoço, sua nuca, de modo a manter a excitação sempre em alta. No segundo estágio, penetre aos poucos até que a metade do pênis esteja dentro do ânus. Sempre com calma, comece a se movimentar suavemente, lentamente, para dentro e para fora. A partir daí não tem retorno. É se entregar ao delírio de estar, finalmente, comendo a bunda da gata que, se tudo tiver sido feito direitinho, estará experimentando um prazer intenso, diferente de todos os outros. Se não for uma múmia, ela irá colaborar com seus movimentos, empurrando o bumbum de encontro ao seu corpo, ditando o ritmo que lhe seja mais prazeroso. O terceiro estágio da penetração? É ela quem decide quando e lhe dá o sinal verde pedindo "bote tudo, meta toda...".
Quando a glande entrar, pare um pouquinho...
Depois vá enfiando até que a metade do pênis esteja dentro do ânus.
As Posições Usadas no Sexo Anal  
Algumas posições se prestam melhor para a prática do sexo anal, mas essa é uma questão estritamente pessoal. Posição boa é aquela em que os dois se sentem confortáveis e podem usufruir plenamente dos prazeres daquele momento. Invente a sua!
De quatro - a posição clássica    
É a mais tradicional e também a mais usada de todas. É confortável para ambos, possibilita penetrações profundas e tem vista para o paraíso
De bruços - quase todas gostam
 
Muito apreciada pelas mulheres. A penetração se dá mais facilmente se a mulher colocar uma almofada sob a barriga, deixando assim o bumbum mais empinado. Permite mais intimidade entre os parceiros do que a posição anterior. Aproveite para dizer baixinho no ouvido o quanto ela é gostosa.
De ladinho   
Proporciona movimentos mais suaves e permite que a mulher tenha controle sobre a penetração, dosando a profundidade. Indicada para iniciantes ou para mulheres muito sensíveis à dor.
Em pé
A mulher deve se inclinar um pouco, apoiando-se na parede ou em móvel qualquer, com as pernas separadas. Entra fácil.
De frente
Apesar de pouco utilizada essa posição tem inúmeras vantagens. O contato entre os parceiros é muito íntimo, vocês podem se olhar nos olhos, se beijar, curtir as reações um do outro, se dizer coisinhas... A mulher fica com as mãos livres e pode se masturbar enquanto é penetrada. Para facilitar a penetração, ele deve colocar uma almofada sob a bunda.
Cavalgando
Essa é para mulheres experientes em sexo anal. Ajoelhada ou agachada sobre o parceiro, de frente ou de costas para ele, a mulher "come" o pênis com o ânus. O controle é todo dela. Quem nunca teve o pau engolido assim não conhece o paraíso.
E O ORGASMO, COMO FICA?
Algumas mulheres conseguem gozar apenas com a penetração anal. A maioria, porém, precisa de manipulação do clitóris, com os dedos ou com um vibrador, para atingir o orgasmo. Portanto, masturbe sua gata ou incentive-a fazer isso durante o ato. Certas mulheres descrevem o orgasmo obtido dessa forma (com penetração anal acompanhada da manipulação do clitóris) como a mais intensa e prazerosa de todas as sensações.
DICAS
  • O atrito gerado durante a transa provoca microfissuras (pequenos arranhões invisíveis a olho nu) no ânus e no pênis que são verdadeiras portas abertas para a entrada de vírus e bactérias causadoras de doenças graves. Só existe um jeito de evitar isso: use camisinha.
  • Nunca, mas nunca mesmo, introduza o pênis na vagina depois de ter feito sexo anal, sem antes lavar o pênis ou trocar de camisinha. Isso pode provocar corrimentos e outras infecções graves na mulher
  • A prática muito freqüente do sexo anal pode, com o tempo, provocar um certo afrouxamento do ânus. Isso pode ser evitado com exercícios que tonificam as músculos do esfíncter.
  • Se a mulher tem o ânus sensível demais, pode misturar um pouquinho de anestésico (xilocaína, p.ex.) ao K. Y. e lubrificar o ânus com essa mistura antes da transa. Mas atenção: a quantidade de anestésico deve ser bem pequena para a evitar a perda de sensibilidade do pênis. Se isso acontecer, a perda de ereção é inevitável e pau mole nem no céu entra.
  • Mulheres experientes em sexo anal afirmam que uma forma de evitar a dor é fazer força, como se estivesse "indo ao banheiro", no momento da penetração. Isso faz com que o ânus se dilate e agasalhe o pênis confortavelmente